quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Central Única dos Trabalhadores

Componentes: Claudia de Jesus, Geisiane, Geovane, Helivelton, Igor, Leandra, Maria Lídice e Maria Nilza. 3º/A






Sua Origem

Central Única dos Trabalhadores (CUT) é uma organização sindical brasileira, fundada em 28 de agosto de 1983 na cidade de São Bernardo do Campo, no estado de São Paulo, durante o Primeiro Congresso Nacional da Classe Trabalhadora. Historicamente relacionada com o Partido dos Trabalhadores, da atual Presidente da República Dilma Rousseff, participando das greves sindicais dos anos 80 no Grande ABC, principalmente no município de São Bernardo do Campo. É característica da Central Única dos Trabalhadores, sua têndencia em oposição ao chamado "Velho Sindicalismo" praticando com Getúlio Dornelles Vargas do Partido Trabalhista Brasileiro, considerado a integração entre os sindicatos e o Ministério do Trabalho, baseado na Carta del Lavoro da Itália Fascista, reivindicando o Novo Sindicalismo indepentente do Governo Federal, completando-se em 1º de Maio de 2008 30 anos, democrático e socialista.
A CUT é a maior central sindical da América Latina e a 5.ª maior do mundo, estando presente em todos os ramos de atividade econômica.
Segundo os dados de março de 2004 somava: 3326 - Entidades Filiadas 7.468.855 - Trabalhadoras e Trabalhadores Associados 22.487.987 - Trabalhadoras e Trabalhadores na Base

Princípios

A CUT defende a liberdade e autonomia sindical com o compromisso e o entendimento de que os trabalhadores têm o direito de decidir livremente sobre suas formas de organização, filiação e sustentação financeira, com total
independência frente ao Estado, governos, patronato, partidos e agrupamentos políticos, credos e instituições religiosas e a quaisquer organismos de caráter
programático ou institucional.

Para a Central, as lutas da classe trabalhadora são sustentadas pela unidade a partir da vontade e da consciência política dos trabalhadores.


Estrutura

A CUT se organiza em dois níveis:

Organização Horizontal:

Além da estrutura nacional, a CUT está organizada em todos os 26 estados e no Distrito Federal: CUTs estaduais.

Organização Vertical:

Organizações sindicais de base e entidades sindicais por ramo de atividade econômica: sindicatos, federações e confederações.

A Central também conta com organismos para o desenvolvimento de políticas específicas e assessoria: Agência de Desenvolvimento Solidário (ADS), Instituto Observatório Social (IOS), Instituto Nacional de Saúde no Trabalho (INST), além de sete Escolas Sindicais e uma Escola de Turismo e Hotelaria.

Tempos Difíceis

De 1964 a 1985 perdurava no Brasil o regime militar, caracterizado pela falta de democracia, supressão dos direitos constitucionais, perseguição política, repressão, censura e tortura. Porém, no final da década de 1970 e meados dos anos 1980 inicia-se no país um amplo processo de reestruturação da sociedade. Este período registra, ao mesmo tempo, o enfraquecimento da ditadura e a reorganização de inúmeros setores da sociedade civil, que voltam aos poucos a se expressar e a se manifestar publicamente, dando início ao processo de redemocratização.
surge a CUT.

Neste cenário de profundas transformações políticas, econômicas e culturais, protagonizadas essencialmente pelos movimentos sociais, surge o chamado “novo sindicalismo”, a partir da retomada do processo de mobilização da classe trabalhadora. Estas lutas, lideradas pelas direções sindicais contrárias ao sindicalismo oficial corporativo, há muito estagnado, deram origem à Central Única dos Trabalhadores, resultado da luta de décadas de trabalhadores e trabalhadoras
do campo e da cidade pela criação de uma entidade única que
os representasse.

O nascimento da CUT como organização sindical brasileira representa mais do que um instrumento de luta e de representação real da classe trabalhadora, um desafio de dar um caráter permanente à presença organizada de trabalhadores e trabalhadoras na política nacional.

Compromissos

O fortalecimento da democracia, o desenvolvimento com distribuição de renda e valorização do trabalho são marcos estratégicos da CUT. A luta pela universalização dos direitos, bandeira histórica, é cotidianamente reafirmada com a participação ativa da Central na construção de políticas públicas e afirmativas de vários setores e segmentos da sociedade, com destaque para mulheres, juventude, pessoas com deficiência física, saúde, combate à discriminação racial, idosos, entre outras. Estas ações têm garantido e ampliado a participação da CUT em conselhos, mesas de negociação e fóruns públicos, espaços que tem ocupado com contribuições decisivas.

No campo da solidariedade internacional, a CUT tem trabalhado no desenvolvimento de estratégias conjuntas para o enfrentamento de políticas neoliberais - de privatização, de concentração de capital e altos lucros - que ferem a soberania nacional e proliferam práticas especulativas, resultando na precarização das condições e relações de trabalho.

Na área do desenvolvimento solidário, as ações da CUT visam promover a inclusão social, por meio de novos referenciais de geração de trabalho e renda, e de alternativas de desenvolvimento.

Esses processos são articulados à formação e capacitação a partir da concepção de Educação Integral e seu papel emancipador, conceito defendido pela Central.

     Importância nos embates piliticos do Pais

  Já Sérgio Nobre falou sobre a metodologia do planejamento que esta sendo estabelecido pela Central, onde todos os dirigentes presentes avaliaram como um avanço, na medida que envolve os atores internos, mas também os atores da sociedade que, de alguma maneira, se relacionam à CUT.

“Fizemos uma apresentação da estratégia da Política Nacional de Formação para o próximo período, englobando um debate mais geral sobre a gestão do financiamento e da própria metodologia de formação da CUT. Comprendemos que o Plano Nacional que vamos implementar agora tem um caráter provisório, porque após o planejamento da Executiva Nacional, que será realizado em novembro, outros elementos  e questões serão agregadas, com ações que provoquem maior integração entre os atores políticos da Central, a relação com as escolas, com as secretarias estaduais, as secretarias nacionais dos ramos, promovendo um espaço de intervenção mais articulado”, destacou José Celestino Lourenço, o Tino, secretário de Formação da CUT.
Estabelecer e aprofundar as relações com as outras políticas da CUT, como juventude, racial, gênero e comunicação são outras demandas da Política Nacional de Formação. Rosane Bertotti, secretária nacional de Comunicação da CUT, lembrou que o principal desafio continua sendo a articulação nacional, mas que é necessário potencializar a relação com os ramos e com as estaduais. “E isso passa diretamente pela formação. Por isso, estamos debatendo a criação de um programa de formação em Comunicação que dialogue com a politica e com a nossa concepção pedagógica. Seria um curso presencial e a distância aprofundando o debate sobre os processos e convergência tecnológica”, descreveu.

“Este Plano de Formação em Comunicação será fundamental para fortalecer nossa intervenção no debate sobre a democratizção dos meios no Brasil”, complementou Tino.





Nenhum comentário:

Postar um comentário