Para Nobert, a palavra
sociedade vem sendo usada como um axioma aceito sem questionamentos.
Independente do planejamento individual, a sociedade existe porque existe um
grande número de pessoas que fazem e desejam coisa, e aponta dois caminhos para
esse conhecimento social: Uma concepção de formação sócio-histórica, como
estrutura pré-concebida, como construção de edifícios, em que as questões
evolutivas dos estilos artísticos e do processo civilizador são questões sem
respostas. O oposto, afirma que o indivíduo não desempenha papel na sociedade,
já que esta, por si, é uma unidade orgânica, em que formas culturais,
instituições econômicas assumem um papel fundamental no contexto. Explicando as
funções psicológicas sociais, surge a vertente da possibilidade de isolar o indivíduo
de suas relações com outras pessoas, e por outro lado, a afirmação de que não
existe lugar apropriado às funções psicológicas do indivíduo singular. A
questão crucial está na possibilidade de criar uma ordem social, que
possibilite harmonização entre desenvolvimento individual e as exigências do
trabalho coletivo no tocante a manutenção do todo social. Não conseguimos
separar o individual da sociedade, é impossível dissociá-lo. Na tentativa,
tem-se a clara percepção que; o individual se torna mais importante que a
sociedade, ou mesmo o contrário, que a sociedade se torne mais importante que o
indivíduo.
Certo é que um não sobrevive sem o outro. A rede de relações é importante e necessária. Com isso, surgem as redes estruturais, mantidas pelas relações de outras funções, em termos da estrutura específica e que só existe, a partir das associações humanas e das decisões comuns. O que de fato conhecemos é que, cada indivíduo traz consigo, a marca de uma sociedade, nação e classe específica. E só compreenderemos o que venha a ser sociedade! Analisando o indivíduo em termos de historicidade, desde o nascimento até o desenvolvimento na idade adulta. Sabendo que, as principais características da sociedade em que cada indivíduo se insere, será a fixidez e a elasticidade, além do que, o que se caracteriza como lugar do indivíduo na sociedade é a extensão de decisões conferida a ele, pela estrutura e constelação histórica da sociedade em que Ele age e vive. BIBLIOGRAFIA: NOBERTO,
Elias .A SOCIEDADE DOS INDIVÍDUOS – tradução de Vera Ribeiros – Ed. Zahar.
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A. Karol Magalhães e Luís Felipe.
Karol e Luis Felipe,
ResponderExcluirBoa contribuição de vocês. Entretanto, gostaria de propor que fizessem comentários pessoais em relação ao que postam, pois estes engrandecem o trabalho.
Abraços,
Mônica Ferreira dos Santos